Acredito que seja bastante plausível a idéia. Na verdade posso dizer que cheguei a viver algo próximo da questão. A meu ver, a partir do momento onde se encontra o questionamento da necessidade de deixar de amar depara-se com uma questão ainda mais fundamental: porque faz-se necessário parar? Neste ponto é provável que se encontre falhas na realização de uma das partes envolvidas na outra. Deste modo quando busca-se o bem para a pessoa que se ama, e a alternativa mais plauzível (talvez a menos doloroza a longo prazo, talvez a mais sincera dentro da realidade do momento, e.g.)seja o fim de um relacionamento, e consequente "fim do amor" (como se entende nos dias atuais), chega-se ao ponto onde o "deixar de amar" faz-se necessário, por mais dolorozo que seja o imaginário pós-realização criado. Outra possibilidade, que encontro, frente a questão é a genese de um amor patológico onde o amar extravaza a sensatez tornando-se obsessivo. A necessidade de controle sobre o objeto amado torna-se tão intensa que, distorcendo o amor, passa a não mais ser possível a visualização "sensu stricto" do amor ou ainda sua realização. Desta forma, apesar de ainda sob o título de amor, já não pode-se caracterizar o desejo interno como amor "de facto".
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Acredito que seja bastante plausível a idéia. Na verdade posso dizer que cheguei a viver algo próximo da questão.
A meu ver, a partir do momento onde se encontra o questionamento da necessidade de deixar de amar depara-se com uma questão ainda mais fundamental: porque faz-se necessário parar? Neste ponto é provável que se encontre falhas na realização de uma das partes envolvidas na outra. Deste modo quando busca-se o bem para a pessoa que se ama, e a alternativa mais plauzível (talvez a menos doloroza a longo prazo, talvez a mais sincera dentro da realidade do momento, e.g.)seja o fim de um relacionamento, e consequente "fim do amor" (como se entende nos dias atuais), chega-se ao ponto onde o "deixar de amar" faz-se necessário, por mais dolorozo que seja o imaginário pós-realização criado.
Outra possibilidade, que encontro, frente a questão é a genese de um amor patológico onde o amar extravaza a sensatez tornando-se obsessivo. A necessidade de controle sobre o objeto amado torna-se tão intensa que, distorcendo o amor, passa a não mais ser possível a visualização "sensu stricto" do amor ou ainda sua realização. Desta forma, apesar de ainda sob o título de amor, já não pode-se caracterizar o desejo interno como amor "de facto".
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